“A mulher que queria ser velha”, António Costa |
Sábado, 21 Setembro 2013 | |||||||||||||
Em
Cascais, o fim de tarde do passado dia 19 foi marcado pela apresentação
de um livro de António Costa, intitulado “A mulher que queria ser
velha”. Trata-se do primeiro romance do autor, que veio para Cascais em
menino e adoptou esta vila como sua terra. Professor de profissão e
romancista por vocação, António Costa viu os seus primeiros escritos
publicados no semanário regional A Nossa Terra, que deu a conhecer muitos outros ficcionistas locais, caso do já desaparecido Simão Aranha.
“A
mulher que queria ser velha” tem chancela da “rumoresdenuvens
edições” e é prefaciado por Isabel
Magalhães que se incumbiu também da sua apresentação.
A
cerimónia decorreu no Teatro
Municipal Mirita Casimiro, no Monte Estoril e teve na mesa de honra,
para além do autor e de Isabel Magalhães, a editora, Marita
Moreno Ferreira
e Cátia Barruncho, que leu alguns extratos da obra.
Coube
a Isabel Magalhães falar sobre o autor e a obra, uma ficção
ciêntífica, na qual não falta o mistério, o humor e a crítica.
A acção decorre num futuro marcado por catástrofes que
condicionarão dramaticamente a vida de Cascais e dos seus
habitantes, pessoas que vivem numa sociedade subterrânea, moldada
pela tecnologia e pela necessidade de sobrevivência.
Na
ocasião, António Costa revelou que foram as recordações que
guarda da sua avó, que lhe inspiraram esta obra, tal como nortearam
os valores pelos quais se rege.
Após
as intervenções, decorreu uma sessão de autógrafos, muito
concorrida, pois foram muitos os convidados, entre os quais pessoas
ligadas ao meio intelectual e artístico que marcaram presença na
cerimónia.
cyberjornal, 21 setembro 2013 - por Pepita Cardoso
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